Jeep Dahruj | Institucional

Felipe Fonseca como apresentador do grupo Jeep Dahuruj.

O termo jeep era uma gíria militar usada desde os anos 1910, e no início era usada para se referir a qualquer coisa insignificante, boba ou estranha. Durante a Primeira Guerra Mundial os mecânicos do exército americano começaram a chamar de jeep qualquer máquina nova que chegasse a suas mãos, de motosserras a aviões. Muitas explicações sobre a origem da palavra jipe se mostraram difíceis de verificar. A teoria mais difundida é que a designação militar “GP” (para Propósitos do Governo ou Propósito Geral) foi introduzida na palavra Jeep da mesma forma que o HMMWV contemporâneo (para o Veículo com Rodas de Múltipla Mobilidade de Alta Mobilidade) ficou conhecido como o Humvee (também conhecido como Hummer). Os tratores da Minneapolis Moline que foram fornecidos ao Exército dos EUA a partir de 1937 também eram chamados de jeeps, assim como um dos protótipos do lendário Boeing B-17 (a fortaleza voadora), o Model 299, que decolou pela primeira vez em 1935. Segundo historiadores, essa gíria possivelmente influenciou E.C. Segar ao batizar o amigo mágico do marinheiro Popeye, Eugênio, o Jeep Mágico (Eugene the Jeep).[1]

O veículo surgiu durante o esforço de guerra americano, em 1940 quando em 14 de julho o exercito enviou convites a 135 industrias para a construção de 70 veículos de reconhecimento leve 4×4. Em 22 de julho foram abertas duas propostas, da Bantam e da Willys. o plano era urgente eram 11 dias para o projeto e 49 dias para apresentar o modelo piloto. A Bantam assinou o contrato e tendo como engenheiro chefe Karl K. Probst entregou o modelo piloto em 23 de setembro, faltando 30 minutos para o final do prazo. Enquanto a Bantam trabalhava na construção dos outros modelos e exercito incentivou a Ford e a Willys a apresentarem seus modelos piloto, passando para os outros fabricantes o projeto, agora de propriedade do exercito, e em 14 de novembro de 1940 encomendou 1500 modelos a cada um dos três fabricantes o Bantam BRC com motor de 1826 cc e 46 cavalos, o Ford GP com 1950 cc e 46 cv e o Willys MA com motor de 2200 cc e 60 cavalos, sendo escolhido o modelo da Willys pr ser o mais potente, sendo assinado o contrato com a Willys em 23 de julho de 1941, sendo determinado a alternativa de produção com a Ford em 10 de novembro de 1941, denominado GPW e a Bantam quem de fato criou o Jeep como conhecemos foi dado a produção do trailer de carga, ao final da segunda guerra, a Willys requisitou o registro do nome Jeep, o que foi contestado na justiça pela Bantam, que só deu o direito de usar o nome Jeep após a falência da Bantam em 1956.

Segundo a Chrysler do Brasil, o nome Jeep deve-se ao personagem de histórias em quadrinhos chamado “Jeep”. Em 16 de março de 1936 a personagem conhecido pelo nome de Eugene the Jeep foi criada pelo cartunista E. C. Segar para fazer companhia ao Popeye. Ele era do tamanho de um cachorro e nativo da África e capaz de passar para a quarta dimensão. Ele resolvia todos os problemas do Popeye e da Olivia Palito e sempre falava a verdade. Este personagem cativou o público e se tornou rapidamente popular. O termo “Hey, he’s a real Jeep!” ou “Ei, ele é um verdadeiro Jeep!” era constantemente empregado para pessoas que demonstravam uma capacidade superior.[carece de fontes]

A ligação entre o nome Jeep e a tração 4×4 é creditado ao piloto de teste da WillysIrvin Hausmann, que escolheu o nome para o seu veículo em 1940 durante testes para o exército americano. Até então eram referenciados por outros nomes como BugBlitz BuggyPuddle Jumper, Peep ou Quad. O nome Jeep foi trazido a público por Katherine Hillyer no jornal Washington Daily News, em 16 de março de 1941, quando relatou que ao final de uma demonstração alguém da platéia perguntou a Hausmann como ele chamava aquele veículo e ele respondeu: “It’s a Jeep!”, ou “É um Jeep!”.[carece de fontes]

No Brasil, a Vemag produziu o Candango, entre 1958 e 1963, uma versão sob licença do DKW Munga. A Vemag tentou lançar esse veículo no Brasil denominando-o como Jipe DKW-Vemag, mas a Willys detinha os direitos sobre a denominação Jeep e daí surgiu o nome Candango, em homenagem aos operários que trabalharam na construção de Brasília.

Em 13 de maio de 1998, a Mercedes-Benz, marca do grupo Daimler, fundia-se com a Chrysler, formando o conglomerado Daimler Chrysler e passava a disponibilizar uma série de novos modelos, compartilhando tecnologias. Essa união durou até 2007/2008, quando a Mercedes-Benz vendeu a Chrysler para um grupo de investidores estrangeiros chamado Cerberus Capital Management, que controlou a marca por pouco tempo. A crise financeira internacional de 2008 arruinou os planos das grandes montadoras americanas que começaram a entrar em processos de concordata ou de falência. Após uma série de acordos com o governo dos Estados Unidos e com o sindicato dos trabalhadores da Chrysler, e de planos de socorro que envolviam milhões de dólares do governo norte-americano, aprovou-se a fusão da Fiat Internacional com o grupo Chrysler, formando o atual Chrysler LLC Group, controlado pelo grupo Fiat.

No Brasil, o Jeep foi lançado 26 de abril de 1952 com a fundação da Willys Overland do Brasil, nacionalizado em 24 de fevereiro de 1954 e foi produzido até o início dos anos 1980, mais precisamente em março de 1983, inicialmente pela Willys Overland do Brasil e depois pela Ford, que adquiriu o controle majoritário das ações da Willys em 09 de outubro de 1967.

Um avião, na verdade um protótipo, também foi chamado de “Jeep”. Em 1937, o protótipo de um avião bombardeiro YB 17 foi apelidado de “Jeep” por sua boa performance. O YB 17 foi o antecessor do Boeing B17, a “Fortaleza Voadora“.[carece de fontes]

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